Há dias assim... em que o teu coração bate lento, pequenino e sentes que te falta qualquer coisa.
Procuras as faltas, procuras as falhas e, no meio da insatisfação do momento, esqueces onde e como encontrar o interruptor que te põe de pé.
Arrastas-te pelo dia, assim como arrastas os pés no caminho das obrigações e das rotinas, que se tornaram ainda mais pesadas.
Dás por ti, sendo uma marioneta nas mãos da insegurança, incapaz de te libertar dessa sensação de desalento.
Baixas os braços, e rendes-te às incertezas, mas no meio desse caos, em que o teus pensamentos se atropelam, avistas uma ponta solta de esperança.
A ela, junta-se um pequeno sopro de palavras amigas, juntam-se sorrisos e abraços apertados. Junta-se o amor, o amor verdadeiro e num retomar súbito de folêgo, sem dares conta, recuperas a tua luz.
O medo recolhe a dentro, fecha-lo à chave e abres caminho àquilo em que acreditas.
A vida não engana e mais tarde ou mais cedo a resposta irá surgir.
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