E eu com tão pouca inspiração para escrever.
E eu com tão pouco tempo para olhar para dentro e me virar do avesso...
Agosto vai a meio e são tão poucas as encruzilhadas entre o que se esperou dele e o que realmente se tem.
O mês corre, os dias passam e por mais que tente vivê-los com serenidade, nem sempre é fácil.
Sinto uma culpa imensa por não conseguir fazer mais com e pelos filhos, que torcem constantemente o nariz aos planos furados e às tardes longas de horas mortas.
As férias vão a mais de metade e já se começam a fazer notar a falta da escola (da parte deles) e da paciência (da minha parte)...
O calor deste querido mês não ajuda, assim como os magotes de gente pelas ruas. Filas por todos os lados, nas estradas, nos supermercados, nas esplanadas e até para chegar à praia.
Os planos voltam a redefinir-se, por instantes quero acreditar que depois da azáfama de Agosto faremos mais e melhor... Mas não, Setembro traz sempre a sensação do final de época, do regresso às rotinas e trabalho, muito trabalho e toda uma sensação de que poderia ter sido diferente, como eu gostaria que fosse diferente...
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