quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Ainda do Halloween...

Embora sem grandes fundamentalismos, não sou muito apologista de determinadas costumes ou estereótipos (sejam eles adoptados de outras culturas ou mesmo nossos). 

Em relação ao famoso Halloween (Dia das Bruxas) tenho algumas reservas, mas uma coisa é certa, veio para ficar e, quer eu queira quer não, os meus filhos adoram.
Não acho piada ao Carnaval e deixo passar ao lado, mas quanto ao Halloween a coisa complica-se um bocadinho, não sei se por serem rapazes e adorarem toda esta envolvência do "terror", se por outra razão qualquer, mas eles vibram com isto.
Este ano, na escola do mais novo, o festejo do Halloween não foi permitido. Desconheço o motivo ao certo pois nada me foi dito, apenas tomei conhecimento quando cheguei a casa e pela boca do meu filho (pela boca e pelos rios de lágrimas), chorou tanto, tanto! 
Ao ver tamanha tristeza, não fui capaz de deixar passar e tive de deitar os meus preconceitos p'ra trás das costas e abraçar esta causa.
Prometi-lhe que festejaríamos o Halloween em casa e assim foi...
Fiz umas bolachas, comprei uns rebuçados (os tais "doces a sério") e com uma cartolina e uns sacos pretos decorei a casa com teias e morcegos. O pai tratou de dar forma a uma pequena abóbora e pronto, estava preparada a festa!
Ao cair da noite, pintei-lhes umas cicatrizes e sangue no rosto e lá foram todos felizes brincar ao famoso "Doces ou travessuras" com os vizinhos. 
Sem grande aparato e com tão pouco, foram tão felizes... 

Independentemente do eu que possa achar destas tradições , deixá-los brincar e serem felizes é o que verdadeiramente me importa...




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