quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Nunca mais serás o mesmo, Fevereiro.

Fevereiro, que rimas comigo.

Fevereiro, que rimas com a dádiva de uma vida, rimas também com o dia em que partiu o meu ser adorado, a minha querida avó, aquela que mesmo sem saber escrever, traçou em mim tantas linhas, tantos rabiscos, que fez parte daquilo que sou hoje.
Fevereiro, que rimas com inicio e com um fim, que rimas com alegria e com tristeza, mas sobretudo, que rimas com gratidão, gratidão pela vida e pela eterna saudade.
Estejas onde estiveres avó, sei que estarás sempre ai...


Granola que te adoro!

Existem imensas receitas de Granola, diferentes técnicas de a confecionar e já foram tantas, mas tantas as que encontrei e experimentei fazer!

Umas mais doces, outras mais crocantes, umas mais ricas e outras, outras de que não gostei nada!
Como em tudo na vida, "o menos é mais" e isso também se aplica na hora de fazer Granola.
Uma Granola simples, com poucos ingredientes, é a base para o sucesso...

Granola
1 chávena de flocos de aveia 
1/2 chávena de nozes e amêndoas grosseiramente picadas (costumo deixar algumas amêndoas inteiras)
1/4 chávena de mistura de sementes: de girassol, de abóbora (picadas) e sesamo.
1 colher de sopa bem cheia de óleo de coco
1 ou duas colheres de sopa de geleia de arroz ou mel.
1/2 colher de chá de canela

Primeiro, numa  taça junto os ingredientes secos (inclusive a canela), mexo bem e reservo.
Entretanto, levo a lume (brando) o óleo de coco e a geleia de arroz, apenas para derreter o óleo (caso seja necessário) e para envolver ambos os ingredientes.
Verto o líquido sobre a mistura seca e mexo bem.
Num tabuleiro forrado com papel vegetal espalho a granola e levo ao forno pré-aquecido a 160ºC.
Não tenho tempo de cozedura definido, vou vendo até estar dourada, mas o importante é ir mexendo e espalhando para que ela asse uniformemente.
Deixo arrefecer e guardo-a num frasco de vidro com tampa hermética para que se conserve crocante durante mais tempo. 

Podemos consumi-la assim, simples, ou adicionar-lhe outros ingredientes depois de feita:
  • Bagas de goji
  • Frutos secos (arandos, passas d'uva, sultanas, alperces)
  • Cacau cru ou pepitas de chocolate (para os mais gulosos)
  • Arroz tufado
  • Pedaços de fruta desidrata (maçã, pera, ananás, morangos...)
Sugestões de utilização da granola como um topping:
  • Papas de aveia 
  • Iogurtes
  • Taças de batido de fruta 
  • Bolos ou queques (antes de os colocar no forno

Espero que experimentem, que gostem e se tiverem sugestões/dicas serão bem-vindas!

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

O que passei a fazer na hora de ir às compras...

Como já aqui escrevi... "Hoje em dia sinto-me mais consciente e procuro um equilíbrio no que concerne à alimentação..."


Para tal, tenho procurado informar-me o mais possível sobre o assunto, comprei uns livros, tenho feito alguma pesquisa na internet  e tenho visto documentários bastante interessantes também. 
Além disto,  inscrevi-me num Curso de Alimentação consciente, conduzido pela Drª Isabel Costa, o qual estou a adorar!
Aprendi que aquilo que comemos e aquilo que somos estão intimamente ligados. Um influencia o outro, de tal forma que a nossa saúde e as nossas emoções dependem da conexão entre ambos.

Para me ajudar neste processo, decidi fazer algumas alterações, tanto na hora de comprar os alimentos, como na forma de os consumir.
Hoje partilho aqui sobre as mudanças que fiz relativamente às compras cá para casa:
  • Compro as frutas e legumes no mercado, em lojas de comércio tradicional e nos cabazes Pé de salsa.
  • Dou primazia aos produtos vendidos a granel (frutos secos, oleaginosas, leguminosas e até  especiarias e chás), uma medida que considero amiga do ambiente, amiga da saúde e da carteira também! Inclusive descobri, há pouco, a Retratos d'Aldeia, uma mercearia com um conceito "Zero desperdício" fantástica! (posteriormente falarei nela aqui).
  • Risquei da lista de compras produtos pré-cozinhados, alguns congelados, salsichas, cereais de pequeno-almoço, farinhas lácteas, refrigerantes e molhos (à excepção do ketchup, mas quando descobrir uma receita caseira, que encha as medidas do pessoal cá de casa, este também sai!).
  • As bolachas e outros doces há muito que perderam terreno, por vezes temos alguns que os avós oferecem, mas evito ao máximo ter esse tipo de alimentos na despensa.
  • Reduzi substancialmente o consumo de carne e leite de vaca.
  • Adicionei novos produtos à lista de compras, como alimentos integrais (arroz, massas, aveia, espelta), bebidas vegetais, mais sementes, adoçantes naturais (xarope ácer, geleia de Agave e de coco) e alguns dos famosos Super Alimentos (cacau cru, bagas de goji, chia, maca e spirulina).
  • Estou mais atenta aos rótulos alimentares, procuro sempre produtos com uma composição simples, o mais curta possível e com nomes "legíveis".
Além de tudo isto, procuro fazer um consumo consciente e sem desperdício, olho várias vezes ao carrinho de compras, antes de me dirigir à caixa, e verifico se tudo aquilo que tenho é realmente necessário e de "qualidade".
Claro que, por vezes há excepções, sobretudo quando é o pai a ir ao supermercado, traz quase sempre com ele um refrigerante ou umas bolachinhas... E eu? Pois eu fecho os olhos e penso que é uma situação pontual e deixo-os deliciarem-se, afinal, "uma vez, não são vezes"...

E vocês, o que fazem para tornar o vosso consumo mais saudável? 

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Manter o foco nem sempre é fácil.

Anos a comer mal, um paladar treinado para a asneirada, preguiça e pouca perseverança, são alguns dos motivos que muitas vezes nos fazem dar passos atrás.

Sou de uma geração que vingou nas coisas boas, nas sopas e pratos típicos da região, na fruta fresca e peixe acabado de pescar.
Mas, também sou de uma geração que viu surgir o "fast food", assim como toda uma panóplia de cozinhados pré-feitos, enlatados e congelados, coisas que (falsamente) nos facilitaram  a vida e nos deram mais "sabor" aos dias...
Também testemunhei a invasão desmedida das palavras light, soja, aloé vera, bio, em tudo o que é produto, assim como das sementes, frutos exóticos e dos famosos super alimentos.
Deixem-me, muitas vezes, levar pelas modas e pela curiosidade, sobretudo pela minha enorme paixão pela comida, o que me conduziu a erros bem graves. 
O maior de todos foi, sem dúvida, os hábitos alimentares que promovi nos meus filhos e actualmente estou a pagar um preço alto por isso. 
Incutir-lhes um outo tipo de alimentação está a ser uma tarefa árdua, reclamam imenso, rejeitam uma série de alimentos e por vezes, torna-se complicado gerir as ementas e as horas de refeição.
Hoje sinto-me mais consciente e, sem grandes fundamentalismos, procuro um equilíbrio no que concerne à alimentação, hoje vejo-a com outros olhos.
Não é fácil, é certo, por vezes também eu me sinto tentada perante tanta oferta de coisas "boas"  e abro excepções, mas tento sempre compensar em algo.
Aos poucos procuro introduzir novos alimentos, substituir aqueles que penso serem menos saudáveis e com alguns "deslizes", vou caminhando neste processo.

Futuramente irei dedicar uma publicação às estratégias que tenho utilizado para melhorar a nossa alimentação, as que funcionam bem e aquelas que me parecem boas , mas que levarão o seu tempo.
Para já deixo-vos uma dica...
Comprar a produtores nacionais, de preferência que produzam de forma sustentável e num conceito de Agricultura biológica, parece-me excelente!
Na semana passada encomendei um cabaz Pé de Salsa e adorei!
Será com certeza uma experiência a repetir, pois além de muito cómoda, os produtos são de extrema qualidade e o atendimento cinco estrelas!


Podem conhecer o projecto Pe de Salsa aqui

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Mãe de dois #25

J: - Mãe, podes cortar uma fatia deste pão para mim? (pão branco)
Eu: - Sim, mas não preferes antes o pão integral?
J: - Não mãe, obrigado!
Eu: - Mas tu disseste-me que gostavas...
J: - Sim, disse, mas é que esse pão é muito coiso...
Eu: Coiso???
J: - Sim mãe, é muito alimentar...

Dia das panquecas

Qualquer dia é perfeito para festejar as panquecas...

Ontem, por todo o lado surgiam fotos e mais fotos, receitas e mais receitas, de lindas e apetecíveis panquecas.
Doces, salgadas, cheias de glúten, sem glúten, repletas de açúcar, sem qualquer açúcar... para todos os gostos e feitios!
Por aqui foi impossível resistir à tentação e foi ao lanche que saboreamos as nossas.
Não temos dia definido para comer panquecas, faço-as quando nos apetece, sobretudo quando tenho disponibilidade e quando as faço, a felicidade é geral!
Aos poucos, tenho vindo a aperfeiçoar a receita. Tiro uma ideia dali, outra daqui, enfim, sempre na esperança de um dia, quem sabe, chegar às panquecas perfeitas...

Os mais novos não gostam de grandes mudanças, por isso vou ajustando os ingredientes de modo a torná-las um pouquinho mais saudáveis, sem descurar a textura suave e o sabor adocicado que eles adoram...

Panquecas de trigo integral

1 ovo
1 chávena de farinha de trigo integral  
1 chávena de bebida vegetal (uso leite de aveia)
1 colher chá de fermento em pó
2 colheres de sopa de geleia de agave

Primeiro, peneiro um pouco a farinha para lhe retirar algum farelo (caso contrário a textura fica mais grosseira e o pessoal reclama), depois junto-lhe o fermento e reservo.
Ao leite de aveia adiciono o ovo e a geleia de agave (pode ser mel ou outro adoçante natural a gosto)  e bato um bocadinho, junto esta mistura aos ingredientes secos e envolvo sem bater muito. 
Entretanto, numa frigideira anti-aderente, derreto uma colher de chá de manteiga (já usei óleo de coco e funcionou muito bem, mas os esquisitinhos estranharam o sabor e voltei à amada manteiga), limpo o excesso com um pouco de papel absorvente e deito colheradas de massa. Quando começam a fazer bolhinhas está na altura perfeita de as virar, uns segundos depois é retirá-las com uma espátula, et voilá!
Ficam docinhas e muito macias e eu adoro-as com fruta fresca e nozes. 
Os mais pequenos têm sempre de lhes dar um extra de doce e não resistem em regá-las com xarope de Ácer...
Bom mesmo é, na hora de as cozinhar, juntar-lhes uns mirtilos, ficam divinais!



terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

13 de Fevereiro

Dia 13 de Fevereiro, um dia que me soa (sempre) a mim.

Hoje faço anos e, neste dia lento e solarengo, cumpri mais um ritual, deixar o sol entrar e sentir cada momento com tranquilidade.
Soube-me bem receber o carinho dos que me querem bem, daqueles que amo de perto, daqueles que amo de longe e daqueles que não conheço pessoalmente, mas já fazem parte.
Um dia em que retribuo com gratidão e de coração cheio o amor partilhado. 
Um ano mais, nesta vida que vai ganhando cor e traços cada vez mais definidos, dia após dia.
Um ano mais, uma página mais, nesta minha história que ainda tem tanto por contar.
Parabéns a mim, parabéns aos meus pais, parabéns...